Mark falou sobre sua carreira, fazer música, The Killers, projetos solo e mais, em uma carta aberta para a revista Spindle:

A indústria, a música e uma tangerina bebê.

Quando Mark Stoermer, baixista de longa data da banda ganhadora de vários Grammy e BRIT, The Killers, ficou por conta própria ano passado, os fãs não estavam certos do que esperar. Os colegas de banda citaram seu estresse quase constante em turnê como motivo para tirar uma pausa, enquanto ele ainda trabalhava com eles em seu álbum mais recente, Wonderful Wonderful. Stoermer produziu um álbum solo fascinante, Dark Arts, bem como um lançamento do vinil em edição limitada com seu single ‘Blood and Guts (The Anatomy Lesson)’, cujo vídeo é um testemunho sombrio e fascinante da voz particular e única de Stoermer.

Nós entramos em contato com Mark para descobrir a história de sua carreira até agora, e o que ele aprendeu sobre a indústria desde os primeiros dias de Las Vegas com o The Killers…

“Comecei a tocar música quando tinha 9 anos, e no baixo e violão em bandas aos 14 anos. A música era algo que eu tinha paixão na idade mais jovem, e me unir ao The Killers em 2002 era, nesse ponto, outro passo ao longo do caminho. Depois de um ano transpirando na garagem e tocando em circuitos de bares locais em Las Vegas, tivemos a sorte de assinar nosso primeiro contrato de gravação. Esta foi a minha primeira experiência com a “indústria”.

Nunca pensei muito sobre o negócio/indústria da música crescendo ou começando como músico. Você poderia dizer que não encontrei a indústria, a indústria me encontrou por estar em uma banda que tinha músicas, uma forte ética de trabalho e estava no lugar certo no momento certo. No entanto, no que diz respeito a uma carreira, eu percebi que “não posso viver com, não posso viver sem” aspectos da indústria. Enquanto aprecio as portas que foram abertas para mim, principalmente podendo tocar música para viver, passei a maior parte do tempo focando apenas isso – a música.

Às vezes, os artistas mais jovens pedem conselhos com relação ao assunto. Talvez eu não seja a melhor pessoa para se perguntar, mas sempre me inclino para dizer algo como isto – pode ser um pouco clichê, mas siga seu coração. Gravite para as coisas que te fazem sentir bem e trabalhe duro com elas. Há muitos fatores externos dentro da indústria que você não pode controlar. Assim tente fazer o seu melhor para controlar a única coisa que você pode – a música. Então, espero que as outras coisas caíam no lugar.

“Tire seu melhor para controlar a única coisa que você pode – a música. Então, espero que as outras coisas caíam no lugar”

No que diz respeito ao meu trabalho solo, até agora, eu mesmo publiquei todos os meus projetos. Eu gosto da liberdade de compartilhar músicas, álbuns, vídeos, etc., sem ter que responder a ninguém. Dito isto, não penso nisso como uma “carreira solo”, por assim dizer. Eu realmente não tenho grandes ambições com o que eu lanço sozinho. É apenas algo que eu faço – eu faço música e vou lançá-la para qualquer um que possa estar interessado.

Nessa nota, eu tenho um novo single que vem no dia 13 de outubro e um novo álbum será lançado em novembro com uma série de vídeos para acompanhar isso. A escrita e a gravação deste disco (meu terceiro solo) foram feitas entre intervalos durante a gravação com o The Killers no final de 2016, até o início de 2017. Inicialmente, pensei em lançar no início do ano, no entanto, a mistura e os toques finais foram adiados devido a horários conflitantes. Por volta de agosto deste ano, o álbum estava tecnicamente pronto para ser lançado, mas eu, intencionalmente, desliguei novamente para ficar fora do caminho do quinto álbum da banda. Com isso em mente, não queria segurar meu álbum até 2018, considerando que a maioria dessas músicas são de um ano ou dois de idade. Além disso, é tão diferente em termos de estilo musical e tamanho do projeto que não deve ser um problema. Se The Killers é uma maçã de fuji gigante, meu registro solo é uma tangerina bebê.”

O álbum de Mark Stoermer, Filthy Apes and Lions, será lançado em novembro.

Fonte: Spindle