[RESENHA] Wonderful Wonderful Tour: Hard Rock Live Orlando!

No dia 24 de janeiro, o The Killers apresentou-se no Hard Rock Live Orlando, em Orlando, no estado norte-americano da Flórida.
Eu conversei com o Victim brasileiro Raphael Figueiredo, de 23 anos, nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, que esteve presente nesse show. Ele topou contar toda a sua experiência em uma resenha cheia de emoção e sonho realizado!

Leia a seguir!

Desde que conheci The Killers e me apaixonei pela banda, obviamente eu tinha uma vontade muito grande de vê-los ao vivo. Já tinha visto lives pelo YouTube, então imaginava que saberia o que esperar dos meninos quando o momento chegasse.

Muitos anos se passaram, até que consegui a realização de outro sonho: passar no intercâmbio de trabalho do Walt Disney World! No momento que recebi a notícia da minha aprovação, recebi outra bomba quase ao mesmo tempo: o The Killers ia tocar em Orlando enquanto eu ainda estaria lá. Não pensei duas vezes e comprei o ingresso para o show que estava marcado no Hard Rock Café na Universal Orlando.

O Hard Rock Café é como um Circo Voador. Você fica assustadoramente perto do artista e eu não acreditava que isso ia acontecer com o The Killers.
Passado o show (muito bom por sinal!) do Alex Cameron, o The Killers entrou no palco. Nesse momento, eu esperava que eles entrassem com Wonderful Wonderful, como a setlist padrão da tour estava. Mal sabia eu que já ia levar um tiro com eles abrindo com minha música favorita do novo álbum, Run For Cover, em uma explosão de energia que raramente eu via em shows.

A segunda música, Read My Mind, ajudou o surpreendente público animado de Orlando a cantar sem parar. A banda não poupava esforços para fazer arranjos improvisados e cantar junto com o público. Em poucos shows eu vi uma continuidade de energia da galera tão uniforme. Spaceman foi a terceira música e a primeira vez no show que pude ouvir todo mundo cantando. Brandon brincou com a voz em The Way It Was, colocando um novo ritmo ao refrão da música, deixando-o bem mais suave.

 

Eu já achava surpreendente a setlist ser significantemente diferente das últimas pela ordem das músicas, mas a confirmação de que tudo seria diferente foi quando a banda começou a tocar Shot At The Night, que teve lasers pelo salão do Hard Rock. Essa música foi muito linda ao vivo, especialmente pela surpresa! Uma dupla de músicas do Hot Fuss botou todo mundo para pular: Jenny Was a Friend of Mine e Somebody Told Me. Nesse momento é como se eu tivesse voltado no tempo de uma forma muito rápida. Lindo demais! Não conseguia parar de pular!

 

As lágrimas caíram dos olhos no live incrível de Human. Nesse ponto, já estava mais do que impressionado e hipnotizado no jeito que a banda leva o show, com muita energia e maravilhosos passos de dança por parte do vocalista. Rut teve uma boa resposta do público, e foi emendada pela clássica Smile Like You Mean It.

Brandon falou muito com o público, e sempre dizia o quanto ele achava especial estar em Orlando e o quanto queria fazer aquela noite especial. O live de For Reasons Unknown botou todo mundo para pular de novo, e The Man despertou toda a sensualidade do vocalista, que não parava de mexer seus quadris e jogar olhares para o público.

 

A banda parecia ter uma energia inesgotável e transformou o show da turnê em um grande espetáculo em que eles cantariam seus principais sucessos e não tantas músicas do novo álbum assim. A Dustland Fairytale levantou o público mais uma vez, que não parava de pular até Brandon entoar o cover de Wonderful Live, do Black. Mal sabia eu que uma das minhas músicas favoritas, Runaways, seria cantada em seguida de uma forma que não irei esquecer nunca! Brandon jogava para o público muitas vezes e cantava junto, e não parava de andar para todos os lados. Com todos com os punhos cerrados e levantados, a apresentação da música conseguiu passar nada mais que liberdade.

All These Things That I’ve Done foi encerrada com uma linda chuva de papel picado, e uma Outro de arrepiar todos os fios de cabelo. Não satisfeita, a banda continuou com When You Were Young, encerrando a maior parte do show de maneira apoteótica.

The Killers voltou minutos depois com Brandon vestindo um traje todo purpurinado de dourado para a sexy The Calling, que teve uma boa recepção do público. Alex Cameron retornou ao palco em seguida para cantar sua música Runnin’ Outta Luck com a banda, em um dueto interessante. O momento mais louco e difícil de acreditar do show, foi quando Brandon começou os versos de Midnight Show! Eu travei até a metade da música sem acreditar que estava escutando mais uma música do Hot Fuss, e uma que não cantavam desde 2016!

 

O público de Orlando me lembrou muito o do Brasil. Animado, pouco paravam de cantar, e pulavam muito nos maiores hits. Além disso, percebi muito a presença de pessoas mais velhas que também acompanhavam o show como os jovens, inclusive bem próximos a grade.

O show foi encerrado com Mr. Brightside, cheio de lasers, fumaça, jogo de luzes e um Brandon com a mesma energia do começo da apresentação. O público continuou cantando como fez o show inteiro, e pulou até não poder mais. Eu, claro, estava junto!
Saí de lá com a sensação de que foi o melhor show que já assisti na vida, com todas as expectativas superadas e admirando mais o trabalho dos caras.
Queria que o Lollapalooza fosse amanhã!

 

Depois desse relato lindo, aposto que ficou ainda mais difícil aguentar o coração para as fortes emoções que nos aguardam no dia 25 de março, no Lollapalooza Brasil 2018!!

Fotos e Vídeos: Raphael Figueiredo

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