[TRADUÇÃO] Brandon Flowers em entrevista para o site La Nación.

Com sua primeira passagem da carreira pela Costa Rica, o The Killers abre hoje (15) a fase latino-americana da Wonderful Wonderful Tour, que terá uma apresentação no Brasil no dia 25 deste mês, fechando a terceira e última noite de shows do festival Lollapalooza Brasil!

Brandon Flowers deu uma entrevista por telefone que foi publicada no site La Nación, e você acompanha na tradução a seguir:

Entrevista com Brandon Flowers do The Killers: “Nós sabemos que vocês esperam há muito tempo”.

Nesta quinta-feira, 15 de março, o grupo estadunidense fará seu primeiro show na Costa Rica. Conversamos com o vocalista Brandon Flowers sobre seu processo artístico e seu quinto álbum ‘Wonderful Wonderful’.

Anton Corbijn

Há 14 anos, Brandon Flowers viveu no mesmo lugar onde cresceu: Las Vegas, Nevada. Lá, cercado pelo deserto e muitos hotéis, ele encontrou sua paixão pela música e um dia decidiu responder a um anúncio no jornal em que músicos eram procurados por uma nova banda de rock.

Por sorte, ele respondeu.

Três anos depois desse episódio, em 2004, Flowers lançou com Dave Keuning, Mark Stoermer e Ronnie Vannucci Jr. o álbum Hot Fuss (2004), que os catapultaria para o sucesso no Reino Unido e eventualmente em seu país de origem Estados Unidos, como The Killers.

Para muitos, o grupo tornou-se o ponto de referência sobre o rock alternativo. Os próximos álbuns, Sam’s Town (2006), Day & Age (2008) e Battle Born (2012) acabaram por confirmar que seu destino era tornarem-se estrelas.

14 anos depois, eles chegam na Costa Rica ainda seguindo o sucesso comercial e celebrando o quinto álbum em sua carreira, Wonderful Wonderful, que foi lançado recentemente em setembro.

“Nós sabemos que eles esperam há muito tempo, então estamos emocionados em saber que é a primeira vez que muitas pessoas nos ouvirão ao vivo”, Brandon Flowers contou ao Viva em uma entrevista por telefone.

Anton Corbijn

Depois de se apresentarem em 5 cidades da Europa e 22 datas na América do Norte, o grupo iniciará sua turnê na América Latina no Anfiteatro Parque Viva Coca-Cola nesta quinta-feira, 15 de março.

A chegada do The Killers significa uma longa espera, mas não há tempo para lamentar.

Talvez as faltas de Dave Keuning na guitarra (que decidiu não participar da turnê para passar mais tempo com sua família) ou Mark Stoermer no baixo (que decidiu voltar para a faculdade), mas não há tempo para se lamentar.

O grupo todo parece está pronto para surpreender os fãs.

“Não nos apresentaremos com apenas duas pessoas”, explicou o The Killers em uma nota publicada em agosto do ano passado.

“Nossa formação de concertos cresceu ao longo dos anos, tanto Ted (Sablay) quanto Jake (Blanton) fazem parte disso há muito tempo”.

Ted Sablay e Jake Blanton | Foto: Sarah Junker

Sem querer ampliar essas ausências e determinado a fazer uma primeira boa impressão aos fãs, Brandon Flowers falou em uma entrevista de seis minutos por telefone com o Viva.

Nela, ele comentou seu novo álbum, o processo de escrita e os planos que ele possui com a carreira solo.

Será sua primeira apresentação no país e o primeiro deste segmento da turnê. O que o público pode esperar?

A maioria dos concertos que planejamos para esta turnê na América Latina estão em Lollapalooza ou situações como essa, então sim, acho que (o show na Costa Rica) pode ser diferente do resto.

Passaram cinco anos para ter um novo álbum. Como é voltar para o mundo das turnês?

Parece uma celebração e é divertido. Temos todas essas músicas que acumulamos durante os últimos 14 anos e muitas destas se tornaram ingredientes obrigatórios de nossos concertos e também abre a possibilidade de tentar e brincar com essas novas músicas, encontrando novas casas para elas.

”Até agora tem sido muito, muito divertido”.

Wonderful Wonderful conseguiu ser álbum #1 na Billboard, apoiado principalmente pela venda de álbuns e não apenas pelo streaming. Vocês ficaram entusiasmados com esta situação?

Temos muita sorte de ter muitos seguidores e pessoas que conhecem nosso trabalho, de modo que obviamente ajudou. É o nosso primeiro álbum que atinge o #1 nos Estados Unidos e isso foi incrível.

”Acabamos de terminar uma tour de 22 datas na América do Norte e talvez seja a melhor turnê americana que tivemos na nossa história como um grupo”.

Erik Weiss | Billboard

Gostaria de fazer outro álbum solo?

Definitivamente; Eu suponho que outro álbum solo está a caminho. Eu amo muitas dessas músicas e já sinto falta de tocá-las, então, se houver outra oportunidade, eu a agarrei e farei turnês para cantá-las novamente.

Com que frequência você escreve músicas para este projeto e para o The Killers?

Quase o tempo todo. Eu trabalho esperando que o relâmpago caia (risos).

Algumas das músicas do novo álbum são muito pessoais. Uma delas, Some Kind of Love, foi dedicada a sua esposa. É mais difícil trabalhar com esses tipos de músicas? Você sentiu ansiedade para expor essa faceta de sua vida?

Sim, havia mais ansiedade porque estava tentando ser mais transparente, mais nu do que nunca. Mas acho que consegui superá-lo rapidamente, consegui sem ser uma batalha muito difícil. Eu acho que deixei o conteúdo das letras o suficiente para que as pessoas pudessem entrar nelas.

“Eu não queria que elas fossem músicas tão pessoais que outras pessoas não conseguissem identificar-se, então mostrei o suficiente para me conectar com outras pessoas de forma positiva e essas músicas eram algo que poderíamos compartilhar com os fãs. Talvez no início tenha havido alguma ansiedade, mas já é um assunto superado”.

Fonte: La Nación

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