Em entrevista a revista Rolling Stone, Brandon contou como foi viver uma das noites mais emocionantes de sua vida, durante a noite de gala do Hall da Fama do Rock & Roll, no sábado (14) do último final de semana, em Cleveland, Ohio!

Acompanhe a tradução a seguir:

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O vocalista do The Killers, Brandon Flowers, teve uma grande noite na cerimônia de indução ao Hall da Fama do Rock and Roll no sábado. Sua banda abriu o show com uma versão apaixonada de “American Girl” em homenagem ao falecido Tom Petty e, mais tarde, ele fez as honras ao The Cars – uma de suas principais influências no início – para o Hall. Nós conversamos com o cantor para saber sobre seus pensamentos a respeito do gênio Petty, porque ele deve tudo ao The Cars e muito mais.

Diga-me a parte mais significativa da noite para você até agora.

Nós tivemos dois grandes momentos, obviamente. Para homenagear Tom Petty, que acaba de fazer nada além de enriquecer nossas vidas, e então eu conduzi o The Cars ao Hall da Fama. Quero dizer, essa foi uma noite incrível para mim.

As pessoas não percebem como New Wave o Tom Petty era. Você não o associa a esse movimento, mas muitos desses vídeos, e até mesmo alguns dos sentimentos nas músicas e a maneira como são apresentados, são muito New Wave. E então ele obviamente evoluiu. Coisa na qual ele era muito bom.

Sim, ele não se sentia como um velho artista quando morreu.

Não. Eu estava falando sobre músicas como “Square One”. Isso não foi há muito tempo; ele ainda estava trazendo calor. E as coisas que ele fez com o Mudcrutch. Ele ainda era uma espécie infinita de grandes canções.

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Você passou muito tempo com Tom?

Não, não. Nós tivemos a oportunidade de abrir para ele há muito tempo e não fomos capazes de fazê-lo, e eu nunca o conheci. Então é triste para mim. Mas alguns dos Heartbreakers que eu conheci, e todo mundo têm sido muito legais, então estou assumindo que ele era um cara legal. E como eu disse, as músicas são eternas. Sou grato pelo que ele fez.

Elliot Easton, do Cars, disse que a melhor parte da noite foi quando você disse o nome deles, e eles não ouviam uma multidão tão grande em muito tempo. Como foi esse momento para você?

Estou feliz por conduzí-los, cara. Eu sinto que foi ontem que minha mãe estava reclamando sobre o som que estava saindo dos alto-falantes quando tocava The Cars. E era Elliot tocando guitarra. Eu não posso acreditar que já faz mais de 20 anos desde aqueles momentos, mas eles foram a primeira banda pela qual eu me apaixonei, e eles me colocaram no caminho certo. Naquela época, o gangsta rap era enorme e as crianças estavam começando a ouvir isso e o grunge. Então eu me sinto como o The Cars… Porque eu simplesmente não me encaixo em nenhuma dessas cenas, eles realmente me deram uma casa e me colocaram em um caminho que levou a mulher que eu casei e a vida que eu estou vivendo, e sou muito grato por isso.

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Você disse algo para Ric sobre o seu casamento?

Isso também, sim. Como eu disse, acho que até a mulher com quem me casei teria sido diferente se eu fosse fortemente influenciado pelo gangsta rap. [Risos] Ou grunge. Ela gosta da mesma música que eu, e então nos ligamos a isso. Eu devo muito a eles.

Eles disseram que estavam realmente emocionados ao ouvir que através da sua música, o som deles continuou para uma nova geração.

Ah, com certeza. Casando teclados e guitarras. Quero dizer, o Pink Floyd fez bem, e o The Who fez, mas The Cars fez ainda mais certo. E ainda é algo que eu luto, mas que conseguimos realizar em algumas músicas, porém, elas são as que estão no topo da montanha para isso.

Brandon com Ric Ocasek‎, do The Cars | Getty Images

Fonte: Rolling Stone